pesquisa

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Reforma Ortográfica

Não é de hoje que os integrantes da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) pensam em unificar as ortografias do nosso idioma. Desde o início do século XX, busca-se estabelecer um modelo de ortografia que possa ser usado como referência nas publicações oficiais e no ensino. No quadro a seguir tem-se, resumidamente, as principais tentativas de unificação ortográfica já ocorridas entre os países lusófonos. No Brasil, note que já houve duas reformas ortográficas: em 1943 e 1971. Assim, um brasileiro com mais de 65 anos está prestes a passar pela terceira reforma. Em Portugal, a última reforma aconteceu em 1945.

Cronologia das Reformas Ortográficas na Língua Portuguesa
Séc XVI até ao séc. XX - Em Portugal e no Brasil a escrita praticada era de caráter etimológico (procurava-se a raiz latina ou grega para escrever as palavras).
1907 - A Academia Brasileira de Letras começa a simplificar a escrita nas suas publicações.
1910 - Implantação da República em Portugal – foi nomeada uma Comissão para estabelecer uma ortografia simplificada e uniforme, para ser usada nas publicações oficiais e no ensino.
1911 - Primeira Reforma Ortográfica – tentativa de uniformizar e simplificar a escrita de algumas formas gráficas, mas que não foi extensiva ao Brasil.
1915 - A Academia Brasileira de Letras resolve harmonizar a ortografia com a portuguesa.
1919 - A Academia Brasileira de Letras revoga a sua resolução de 1915.
1924 - A Academia de Ciências de Lisboa e a Academia Brasileira de Letras começam a procurar uma grafia comum.
1929 - A Academia Brasileira de Letras lança um novo sistema gráfico.
1931 - Foi aprovado o primeiro Acordo Ortográfico entre o Brasil e Portugal, que visava suprimir as diferenças, unificar e simplificar a língua portuguesa, contudo não foi posto em prática.
1938 - Foram sanadas as dúvidas quanto à acentuação de palavras.
1943 - Foi redigido, na primeira Convenção ortográfica entre Brasil e Portugal, o Formulário Ortográfico de 1943.
1945 - O acordo ortográfico tornou-se lei em Portugal, mas no Brasil não foi ratificado pelo Governo. Os brasileiros continuaram a regular-se pela ortografia anterior, do Vocabulário de 1971 - Foram promulgadas alterações no Brasil, reduzindo as divergências ortográficas com Portugal.
1973 - Foram promulgadas alterações em Portugal, reduzindo as divergências ortográficas com o Brasil.
1975 - A Academia das Ciências de Lisboa e a Academia Brasileira de Letras elaboram novo projeto de acordo, que não foi aprovado oficialmente.
1986 - O presidente brasileiro José Sarney promoveu um encontro dos sete países de língua portuguesa - Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe - no Rio de Janeiro. Foi apresentado o Memorando Sobre o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
1990 - A Academia das Ciências de Lisboa convocou novo encontro juntando uma Nota Explicativa do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa – as duas academias elaboram a base do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. O documento entraria em vigor (de acordo com o 3º artigo do mesmo) no dia 1º de Janeiro de 1994, após depositados todos os instrumentos de ratificação de todos os Estados junto do Governo português.
1996 - O último acordo foi apenas ratificado por Portugal, Brasil e Cabo Verde.
2004 - Os ministros da Educação da CPLP reuniram-se em Fortaleza (Brasil), para propor a entrada em vigor do Acordo Ortográfico, mesmo sem a ratificação de todos os membros

Nova Reforma Ortográfica - Aspectos Positivos
O Novo Acordo Ortográfico, que entrou em vigor a partir de primeiro de janeiro de 2009, gera polêmica entre gramáticos, escritores e professores de Língua Portuguesa. Segundo o Ministério de Educação, a medida deve facilitar o processo de intercâmbio cultural e científico entre os países que falam Português e ampliar a divulgação do idioma e da literatura portuguesa. Dentre os aspectos positivos apontados pela nova reforma ortográfica, destacam-se ainda:
- redução dos custos de produção e adaptação de livros;
- facilitação na aprendizagem da língua pelos estrangeiros;
- simplificação de algumas regras ortográficas.

Nova Reforma Ortográfica - Aspectos Negativos
- Todos que já possuem interiorizadas as normas gramaticais, terão de aprender as novas regras;
- Surgimento de dúvidas;
- Adaptação de documentos e publicações.

Período de Adaptação
Mesmo entrando em vigor em janeiro de 2009, os falantes do idioma terão até dezembro de 2012 para se adaptarem à nova escrita. Nesse período, as duas normas ortográficas poderão ser usadas e aceitas como corretas nos exames escolares, vestibulares, concursos públicos e demais meios escritos. Em Portugal, cerca de 1,6% das palavras serão alteradas. No Brasil, apenas 0,5%.

Atualização dos Livros Didáticos
De acordo com o MEC, a partir de 2010 os alunos de 1º a 5º ano do Ensino Fundamental receberão os livros dentro da nova norma - o que deve ocorrer com as turmas de 6º a 9º ano e de Ensino Médio, respectivamente, em 2011 e 2012.

Reforma na Escrita
Por fim, é importante destacar que a proposta do acordo é meramente ortográfica. Assim, restringe-se à língua escrita, não afetando aspectos da língua falada. Além disso, a reforma não eliminará todas as diferenças ortográficas existentes entre o português brasileiro e o europeu.
Esteja atento às alterações previstas pelo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. A partir de 2009, as novas regras linguísticas entrarão em vigor oficialmente.

1 - ACENTO AGUDO
O acento agudo desaparecerá em três casos:
a) Nos ditongos (encontros de duas vogais proferidas em uma só sílaba) abertos ei e oi das palavras paroxítonas (aquelas cuja sílaba pronunciada com mais intensidade é a penúltima).
Exemplos:
idéia -> ideia
geléia -> geleia
bóia -> boia
jibóia -> jiboia
Mais exemplos: alcateia, assembleia, asteroide, celuloide, colmeia, Coreia, epopeia, estreia, heroico, joia, odisseia, paranoia, plateia, etc.

Atenção: essa regra é válida somente para palavras paroxítonas. Assim, continuam sendo acentuadas as palavras oxítonas terminadas em éis, éu, éus, ói, óis. Exemplos:
papéis, herói, heróis, troféu, troféus, chapéu, chapéus, anéis, dói, céu, ilhéu.

b) Nas palavras paroxítonas com i e u tônicos formando hiato (sequência de duas vogais que pertencem a sílabas diferentes), quando vierem após um ditongo. Exemplos:
baiúca -> baiuca
bocaiúva -> bocaiuva
feiúra -> feiura
Atenção: se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em posição final (ou seguidos de s), o acento permanece.
Exemplos: tuiuiú, Piauí.

c) Nas formas verbais que possuem o u tônico precedido das letras g ou q e seguido de e ou i. Esses casos ocorrem apenas nas formas verbais de argüir e redargüir. Observe:
argúis -> arguis
argúem -> arguem
redargúis -> redarguis
redargúem -> redarguem

2 - ACENTO DIFERENCIAL
O acento diferencial é utilizado para auxiliar na identificação de palavras homófonas (que possuem a mesma pronúncia). Com o acordo ortográfico, ele deixará de existir nos seguintes casos: pára/para, péla(s)/pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera. Observe os exemplos:
Ela não pára de dançar. Ela não para de dançar.
A mãe péla o bebê para dar-lhe banho. A mãe pela o bebê para dar-lhe banho.
Este é o pólo norte. Este é o polo norte.
Os garotos gostam de jogar pólo. Os garotos gostam de jogar polo.
Meu gato tem pêlos brancos. Meu gato tem pelos brancos.
A menina trouxe pêra de lanche. A menina trouxe pera de lanche.

Atenção: Existem duas palavras que continuarão recebendo acento diferencial:
pôr (verbo) -> para não ser confundido com a preposição por.
pôde (verbo poder conjugado no passado) -> para que não seja confundido com pode (forma conjugada no presente).

3 - ACENTO CIRCUNFLEXO
O acento circunflexo deixará de ser utilizado nos seguintes casos:
a) Em palavras com terminação ôo. Exemplos:
vôo -> voo
vôo -> voo
magôo -> magoo
Mais exemplos: abençoo (abençoar) , coo (coar), coroo (coroar), doo (doar), moo (moer), perdoo (perdoar), povoo (povoar), voos (plural de voo), zoo (zoar).

b) Nas terminações êem, que ocorrem nas formas conjugadas da terceira pessoa do plural dos verbos ler, dar, ver, crer e seus derivados. Exemplos:
Eles lêem. -> Eles leem.
Mais exemplos: creem, deem, veem, descreem, releem, reveem.

Atenção: Os verbos ter e vir (e seus derivados) continuam sendo acentuados na terceira pessoa do plural.
Eles têm três filhos.
Eles detêm o poder.
Eles vêm para a festa de sábado.
Eles intervêm na economia.

4 - TREMA
O trema, sinal gráfico utilizado sobre a letra u dos grupos que, qui, gue, gui, deixa de existir na língua portuguesa. Lembre-se, no entanto, que a pronúncia das palavras continua a mesma.
Exemplos:
cinqüenta-> cinquenta
pingüim -> pinguim
Mais exemplos: aguentar, bilingue, consequência, delinquente, frequente, linguiça, sequência, sequestro, tranquilo etc.

Atenção: O acordo prevê que o trema seja mantido apenas em nomes próprios de origem estrangeira, bem como em seus derivados.
Exemplos: Bündchen, Müller, mülleriano.

5 - ALFABETO
O alfabeto passará a ter 26 letras. Além das atuais, serão incorporadas oficialmente as letras k, w e y. Observe a posição das novas letras no alfabeto:
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z

6 - HÍFEN
O hífen deixará de ser empregado nos seguintes casos:
a) Quando o prefixo terminar em vogal diferente da vogal que iniciar o segundo elemento.
Exemplos:
Estou lendo um livro de auto-ajuda. Estou lendo um livro de autoajuda.
Ele passou na auto-escola. Ele passou na autoescola.
Mais exemplos: agroindustrial, autoafirmação, autoaprendizagem, autoestrada, contraindicação, extraoficial, infraestrutura, intraocular, intrauterino, neoexpressionista, neoimperialista, semiaberto, semiárido, semiautomático, supraocular, ultraelevado etc.

Exceção: o prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o: coobrigar, coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, coocupante etc.

b) Quando o prefixo da palavra terminar em vogal e o segundo elemento começar com as consoantes s ou r. Nesse caso, a consoante será duplicada.
Exemplos:
Meu namorado é ultra-romântico. Meu namorado é ultrarromântico.
Comprei um creme anti-rugas. Comprei um creme antirrugas.
Mais exemplos: antessala, antirreligioso, antissemita, autorretrato, antissocial, arquirromântico, autorregulamentação, contrarregra, contrassenso, extrarregimento, extrasseco, infrassom, neorrealismo, ultrarresistente, ultrassonografia, semirreta, suprarrenal, minissaia.

c) Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por consoante diferente de r ou s. Exemplos:
Anteprojeto, antipedagógico, autopeça, autoproteção, coprodução, geopolítica, microcomputador
pseudoprofessor, semicírculo, semideus, seminovo, ultramoderno

d) Não se utilizará mais o hífen nas palavras que, pelo uso, perderam a noção de composição. Veja:
pára-quedas -> paraquedas
Mais exemplos: mandachuva, paralama, parabrisa, parachoque, paraquedista, paravento.

e) Quando o prefixo termina por consoante, não se usa o hífen se o segundo elemento começar por vogal. Exemplos:
Hiperacidez, hiperativo, interescolar, interestadual, interestelar, interestudantil, superamigo, superaquecimento, supereconômico, superexigente, superinteressante, superotimismo

É obrigatório o uso do hífen nos seguintes casos:

a) Com o novo acordo, o hífen passará a ser utilizado quando a palavra for formada por um prefixo terminado em vogal e a palavra seguinte iniciar pela mesma vogal. Observe o exemplo abaixo:
microônibus-> micro-ônibus
Mais exemplos: anti-ibérico, anti-inflamatório, anti-inflacionário, anti-imperialista, arqui-inimigo, contra-ataque, micro-ondas, semi-interno, semi-interno etc.

b) Se o prefixo terminar com consoante, usa-se hífen se o segundo elemento começar com a mesma consoante.
Exemplos: hiper-requintado, inter-racial, super-resistente, super-romântico, inter-regional etc.

c) Com o prefixo sub, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r. Exemplos:
sub-região, sub-raça etc.

d) Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e vogal. Exemplos:
circum-navegação, pan-americano etc.

e) Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen. Exemplos:
além-mar, além-túmulo, aquém-mar, ex-aluno, ex-diretor, ex-hospedeiro, ex-prefeito, ex-presidente, pós-graduação, pré-história, pré-vestibular, pró-europeu, recém-casado, recém-nascido, sem-terra

f) Deve -se usar o hífen com os sufixos de origem tupi-guarani: açu, guaçu e mirim. Exemplos:
amoré-guaçu, anajá-mirim, capim-açu.

g) Para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam, formando não propriamente vocábulos, mas encadeamentos vocabulares. Exemplos:
Ponte Rio-Niterói, Eixo Rio-São Paulo.

Lembre-se: Nos demais casos, não se usa o hífen.
Exemplos: hipermercado, intermunicipal, superinteressante, superproteção.

A implantação das regras desse Acordo é um passo importante em direção à criação de uma ortografia unificada para o português, a ser usada por todos os países que tenham o idioma como língua oficial: Portugal, Brasil, Angola, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e Timor Leste.

Descomplicando nosso Idioma

Nós viemos aqui para beber ou para conversar?
Essa é a pergunta que finaliza apoteoticamente um anúncio de cerveja. Ocorre que o presente do indicativo do verbo vir não é viemos, mas, vimos, assim como o presente do indicativo do verbo estar não é estivemos, mas estamos. Assim, ao substituirmos, naquela frase, o verbo vir por estar, veremos que ali figurará a forma estamos, do presente, e não estivemos do passado
Nós estamos aqui para beber ou para conversar?
Resta saber se inventores da frase comercial teria coragem de usar: Nós vimos aqui para beber ou para conversar. Comercialmente, eu acho que não.

Duzentas gramas de presunto
Duzentos gramas são bem mais digestíveis que as duzentas gramas. O Grama é medida de peso e A Grama é capim, relva.

TV a cores
Aquele que deseja ver realmente colorido dever preferir o TV em cores: a imagem melhorará sensivelmente. Ou alguém já viu TV a preto e branco?

Nunca namorei com essa moça
Namorar essa moça é bem melhor, pois, no Brasil namoramos alguém (e não com alguém). O verbo Namorar é transitivo direto – não pede preposição -, pois quem namora, namora alguém.

A peãozada
A grafia correta é peonada (porção de peões).

Decidir pela continuidade da greve
A palavra continuidade significa extensão ininterrupta, seriação sem intervalo. Assim, tem cabimento o seu emprego nesta frase: O deslizamento de terra comprometeu a continuidade da rodovia, impedindo a continuação da nossa viagem. A palavra continuação significa prolongamento, prorrogação, prosseguimento, exemplo: Decidir pela continuação da greve.

Fazem dez anos que casei
As pessoas realmente felizes dizem e escrevem melhor: Faz dez anos que casei.
O verbo Fazer quando indica tempo não varia (impessoal): Faz vinte anos, Faz duas horas, está fazendo mil anos. A presença de verbo auxiliar nada modifica: vai fazer vinte anos, está fazendo mil anos, deve fazer milhões de anos.

Haviam poucos ingressos à venda
Eis outro dos equívocos mais encontrados na língua cotidiana, pois o verbo Haver no sentido de existir, acontecer, realizar-se e indicando tempo assim como o verbo Fazer não varia (é impessoal): Havia poucos ingressos à venda. ( Existiam poucos à venda.) Há muitos corruptos soltos. ( Existem muitos corruptos soltos) Já houve duas guerras mundiais. (Já aconteceram duas guerras mundiais.) Quantas reuniões haverá hoje. (quantas reuniões se realizarão hoje?)
Não a vejo há séculos. (Não a vejo faz séculos)

Uma guaraná bem gelada
Só fará mal à garganta esse tipo de guaraná. Querendo poupar a saúde, tome um guaraná bem gelado pois guaraná é um substantivo masculino.

Menas roupa
Quem usa menas roupa, só revela a completa nudez em que se encontra...
Em suma: menas é palavra que não existe em nossa língua. Use apenas menos.

Mendingo, Mortandela
Mendigo que se preza vai além, muito além da mortadela...

Chiclete gruda no dente da gente
Chiclete gruda ao dente de todo o mundo. O verbo grudar ou grudar-se pede preposição a:
Chiclete grudou ao meu dente. Algo grudou ao meu sapato.

Sentem na mesa para almoçar
Gente educada, civilizada, senta-se à mesa para almoçar, jantar, conversar. A preposição que dá idéia de proximidade é a e não em. Assim: Sente-se ao muro para conversarmos. (sentar-se próximo ao muro) Sentar-se à mesa. (sentar-se próximo à mesa) Sentar-se à PA. (sentar-se próximo à PA)

Personagem: o ou a
Em Português qualquer palavra terminada em gem será feminina (exceto selvagem que é comum-de-dois gêneros). Assim tanto para homem como para mulher, usa-se a personagem:
O ator não gostou de sua personagem.

Extra: Como pronunciamos?
Pronunciamos êstra: edição extra, hora extra, extraterrestre, hipermercado extra

Eu penteio os cabelos
Perfeito. Há muita gente, porém, que pentia os cabelos:
As mães penteiam seus filhos. Há apenas cinco verbos terminados em iar que começam a ser conjugados como se fossem terminados em ear: mediar, ansiar, remediar, incendiar e odiar.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

A Importância do Planejamento

O concurseiro deve começar a estudar para as provas o quanto antes. Desde o ensino médio é possível ir se preparando, ainda que não tenha idade para tanto. Quando chegar à maioridade praticamente estará pronto e passará com certa facilidade. Na universidade é a mesma situação, pois os professores podem esclarecer sobre algum ponto do edital, o que é muito importante na preparação, além, também, de os alunos poderem formar grupos de estudo específicos para concursos.

Mas ainda que essas oportunidades não foram aproveitadas, o candidato não deve esperar mais nada e iniciar imediatamente. Por isso, o planejamento é a base do sucesso. Nada que é feito para surtir algum resultado positivo deixa de lado o planejamento. No planejamento o concurseiro estabelece e sabe quanto tempo ele tem disponível por dia para estudar, quais as matérias do dia, quais materiais (livros, apostilas, cadernos, fichas) que utilizará, descanso e lazer apropriadjavascript:void(0) os e rendimento do estudo, além de outras situações pessoais próprias. E como o concurseiro deve definir o método de estudo?Cada candidato, e as pessoas de um modo geral são assim, tem um canal de aprendizagem mais evoluído ou propício para sua aprendizagem. Tem pessoas que aprendem mais ouvindo, outras vendo e outras praticando. Um bom método é aquele que consegue agregar todos eles, privilegiando a melhor forma de aprendizagem, mesmo porque, todos aprendemos por esses referidos canais, ainda que um deles seja mais incidente.Mas um aspecto importante do método de estudo refere-se às anotações eficazes.

Essas anotações propiciam que o candidato reduza seu volume de material de estudo, de forma que possa até acompanhá-lo em vários locais, não permitindo que se perca tempo, além, também, de proporcionarem a revisão e repetição constantes. As anotações eficazes consistem em sublinhar textos (reduzindo-os para uma síntese), resumir (por meio de palavras próprias) e esquematizar (chaves – quadro sinótico – e mapas mentais). Entre os métodos eficazes está também a elaboração de questionário, com perguntas e respostas, tendo inclusive o objetivo do candidato de se imaginar na condição de examinador e prevendo o que poderia este perguntar sobre a matéria.

Lembre-se: somente no dicionário é que aprovação vem antes de estudo e planejamento. Na vida real, ela com certeza vem depois. Por isso, planeje e terá sucesso