Com o avançar do mundo contemporâneo, evolução das pessoas e das tecnologias que elas próprias criam; o que, em regra, deveria ser um fator agregador à condição humana, acaba seguindo um caminho antagônico. Em pleno século vinte um, final de sua primeira década, atitudes extemporâneas nos faz refletir quão difícil é conviver com as diferenças. Dentre as muitas, há diferenças sociais, culturais e regionais as quais sempre estiveram intrínsecas nas pessoas que, por óbvio, são diferentes.
As diferenças sociais estão ligadas a aspectos econômicos de cada setor da sociedade, ou seja, quanto maior for a diferença entre as classes sociais, maior será a dificuldade de relação interpessoal. A condição de mais favorecido e menos favorecido, salvo exceções, é um estereótipo que nem sempre condiz com a realidade de cada um.
As dissensões culturais aludem, muitas vezes, a meios externos, como por exemplo, a qualidade de ensino que o Estado tem o dever-poder de oferecer em detrimento do desenvolvimento educacional de cada um. A educação é desenvolvida enquanto houver vida e aqueles que obtiverem maior absorção ao longo da vida, terão, claramente, maiores chances de lograrem êxito àquilo que se propõem.
Finalmente, as diferenças regionais, dentre muitas outras, tem que ver diretamente com a região onde estão as pessoas. Muitas vezes, o lugar originário de cada um acaba, pelos mais diversos motivos, estabelece diferenças de comportamento, de tratamento, limita determinados acessos que, por motivo de lei, não deveria ser limitado. A pobreza de um lugar e a riqueza de outro geram padrões de comportamento que, quando juntos, implicam choques culturais, nem sempre fáceis de serem resolvidos.
Essa assimetria comportamental deveria ser excluída, ou pelos menos diminuída, desde a formação da personalidade, assim teremos uma sociedade diferente e igualitária ao mesmo tempo.
terça-feira, 17 de abril de 2012
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