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terça-feira, 21 de agosto de 2012

"A gente sofre de teimoso"
Um belo dia, na aula de análise sintática, você aprende que existe adjunto adverbial de causa, e isso se torna algo inesquecível em sua vida. Veja o texto abaixo, extraído da música "Pedacinhos", de Guilherme Arantes.
afinal, a gente sofre de teimoso
quando esquece do prazer
adeus também foi feito pra se dizer
bye, bye, so long, farewel
"A gente sofre de teimoso". Por que "a gente sofre"? Por causa da teimosia. Se você um dia procurar num dicionário os valores da preposição "de", você descobrirá uma imensa lista de possibilidades. Um dos valores é justamente o de causa.

A letra de uma canção de Gilberto Gil e Chico Buarque diz:


De muito gorda, a porca já não anda.

O que quer dizer isso? Que a porca não anda porque está muito gorda. Também nesse exemplo a preposição "de" introduz idéia de causa. A expressão por ela introduzida modifica o verbo e, portanto, tem valor de adjunto adverbial de causa.

Lei nº 12.605, de 3 de abril de 2012

Determina o emprego obrigatório da flexão de gênero para nomear profissão ou grau em diplomas.
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o As instituições de ensino públicas e privadas expedirão diplomas e certificados com a flexão de gênero correspondente ao sexo da pessoa diplomada, ao designar a profissão e o grau obtido.
Art. 2o As pessoas já diplomadas poderão requerer das instituições referidas no art. 1o a reemissão gratuita dos diplomas, com a devida correção, segundo regulamento do respectivo sistema de ensino.
Art. 3o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 3 de abril de 2012; 191o da Independência e 124o da República.
DILMA ROUSSEFF
Aloizio Mercadante
Eleonora Menicucci de Oliveira

terça-feira, 17 de abril de 2012

O desafio de conviver com as diferenças

Com o avançar do mundo contemporâneo, evolução das pessoas e das tecnologias que elas próprias criam; o que, em regra, deveria ser um fator agregador à condição humana, acaba seguindo um caminho antagônico. Em pleno século vinte um, final de sua primeira década, atitudes extemporâneas nos faz refletir quão difícil é conviver com as diferenças. Dentre as muitas, há diferenças sociais, culturais e regionais as quais sempre estiveram intrínsecas nas pessoas que, por óbvio, são diferentes.
As diferenças sociais estão ligadas a aspectos econômicos de cada setor da sociedade, ou seja, quanto maior for a diferença entre as classes sociais, maior será a dificuldade de relação interpessoal. A condição de mais favorecido e menos favorecido, salvo exceções, é um estereótipo que nem sempre condiz com a realidade de cada um.
As dissensões culturais aludem, muitas vezes, a meios externos, como por exemplo, a qualidade de ensino que o Estado tem o dever-poder de oferecer em detrimento do desenvolvimento educacional de cada um. A educação é desenvolvida enquanto houver vida e aqueles que obtiverem maior absorção ao longo da vida, terão, claramente, maiores chances de lograrem êxito àquilo que se propõem.
Finalmente, as diferenças regionais, dentre muitas outras, tem que ver diretamente com a região onde estão as pessoas. Muitas vezes, o lugar originário de cada um acaba, pelos mais diversos motivos, estabelece diferenças de comportamento, de tratamento, limita determinados acessos que, por motivo de lei, não deveria ser limitado. A pobreza de um lugar e a riqueza de outro geram padrões de comportamento que, quando juntos, implicam choques culturais, nem sempre fáceis de serem resolvidos.
Essa assimetria comportamental deveria ser excluída, ou pelos menos diminuída, desde a formação da personalidade, assim teremos uma sociedade diferente e igualitária ao mesmo tempo.