Por surpreendente que possa ser, um gramático tido como conservador, Napoleão Mendes de Almeida, defende a tese de que o correto é estar no telefone, exatamente a forma consagrada no dia-a-dia no Brasil. Argumenta ele que seria galicismo, francesismo, dizer ao telefone.
Napoleão, de certa forma, é uma voz mais ou menos isolada. A maioria dos autores afirma que a preposição exigida é a preposição a, pois esta indica proximidade. É o que ocorre em exemplos como os seguintes:
Falou ao telefone
Sentou-se à mesa
Sentou-se à mesa
A construção estar ao telefone causa menos polêmica do que estar no telefone. Ainda que o uso cotidiano seja inegavelmente estar no telefone.