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quarta-feira, 4 de julho de 2018

Saber é Poder: A Importância da Educação no Mundo


Acesso à educação: direito humano elementar.

A comunidade internacional já reconheceu que não há desenvolvimento sem educação e fez desta constatação uma exigência política. A segunda meta do milênio das Nações Unidas determina que todas as pessoas do mundo devem ter a possibilidade de obter uma educação básica.

Os avanços neste sentido existem, embora sejam lentos e regionalmente distintos. O percentual das crianças que frequentam uma escola subiu apenas 7 pontos percentuais entre 1999 e 2009, chegando a 89%.

Recentemente, o ritmo do progresso nesse sentido até mesmo diminuiu. Em diversas regiões da África e da Ásia, a meta não será alcançada até o ano de 2015. Nas regiões em desenvolvimento, apenas 87% das crianças concluem os primeiros quatro anos do ensino fundamental.

Em muitos países pobres, 40% das crianças deixa a escola antes da quarta série. As crianças do interior e as que vivem em regiões de crise têm menos chances no que diz respeito à educação. E as meninas são desfavorecidas em quase todo o mundo. Ou seja, ainda há muito a ser feito. https://www.dw.com/pt-br/saber-%C3%A9-poder-a-import%C3%A2ncia-da-educa%C3%A7%C3%A3o-no-mundo/a-15928829

Para não haver erros


Havia muitas dificuldades; e não existiam boas soluções. Existem casos em que o verbo haver é pessoal e varia conforme o sujeito. E há casos que não existe sujeito, aí não varia.

O verbo “haver” ocupa lugar de destaque nas dúvidas dos leitores. “Havia” ou “haviam”, “haverá” ou “haverão”, “houver” ou “houverem” etc. De início, é preciso lembrar que o verbo “haver” tem muitos significados. Nos dicionários, uma das primeiras acepções que aparecem é “ter”, “possuir”, “estar na posse”. O Houaiss dá este exemplo do emprego de “haver” com o sentido de possuir (considerado “antigo”): “Aquelas famílias houveram de tudo e hoje nada mais possuem”. Nas variedades formais da língua, há registros do emprego de “haver” com o sentido de  “obter”, “conseguir” (“Eles não haverão o perdão de suas dívidas”), “sair-se”, “comportar-se” (“Os rapazes se houveram bem na missão que lhes foi delegada”), “considerar”, “julgar” (“Os jurados o houveram por inocente”) etc.

Por falar em “haver” com o sentido de “julgar”, “considerar” (que, por não ser frequente, talvez cause estranheza), não custa lembrar a conhecida expressão “tido e havido”, que se vê, por exemplo, em “Ele é tido e havido como mágico”. Que significa a expressão “tido e havido”? Por acaso não significa “considerado”? Quando se diz que determinado jogador é tido e havido como “o salvador da pátria”, não se quer dizer que esse jogador é considerado ou julgado “o salvador da pátria”? Bem, não custa lembrar que “havido” é o particípio de “haver”.

Nos exemplos que vimos no segundo parágrafo, o verbo “haver” é pessoal, ou seja, tem sujeito e com ele concorda, por isso é flexionado no singular e no plural. A roda pega quando o verbo “haver” é usado com o sentido de “existir” ou com o de “ocorrer”, “acontecer”, casos em que é impessoal, isto é, não tem sujeito e não sai da terceira pessoa do singular. É sempre bom lembrar que, quando dizemos “Há graves problemas sociais no Brasil”, usamos o verbo “haver” com o sentido de “existir” e o conjugamos na terceira pessoa do singular (do presente do indicativo), ou seja, não o fazemos concordar com a expressão “graves problemas sociais”, que está no plural. Em outras palavras, não dizemos “Hão graves problemas sociais no Brasil”.

Pois bem, se no exemplo do parágrafo anterior o presente do indicativo for substituído por um dos pretéritos ou um dos futuros (do indicativo ou do subjuntivo), o que ocorrerá com o verbo “haver”? Não ocorrerá nada. O verbo “haver” continuará na terceira pessoa do singular: “Havia graves problemas sociais no Brasil”, “Houve graves problemas...”, “Haverá graves problemas...”, “Haveria graves problemas...”, “Caso haja graves problemas...”, “Se houvesse graves problemas...”, “Quando houver graves problemas...” etc. Sempre singular.

Em se tratando do padrão culto da língua, não se aceitam construções como “Haviam graves problemas sociais no Brasil”?

E se trocarmos “haver” por “existir”? A história muda? Muda, sim. A particularidade é do verbo “haver”, quando ele, “haver”, é usado com o sentido de “existir”, ou com o de “ocorrer”, “acontecer”. Os sinônimos de “haver” não têm nada com o peixe, isto é, são flexionados no singular e no plural: “Existem graves problemas sociais no Brasil”, “Existiam graves problemas...”, “Existirão graves problemas...”, “Caso existam graves problemas...”, “Se existissem graves problemas...”, “Quando existirem graves problemas...”

Quando é usado com o sentido de “existir”, “ocorrer” ou “acontecer”, o verbo “haver” não sai da terceira pessoa do singular, em qualquer tempo (presente, pretérito ou futuro) de qualquer modo (indicativo ou subjuntivo). Seus sinônimos não têm nada com a história − são conjugados no singular e no plural. Usado com outros sentidos, o verbo “haver” também tem singular e plural, como vimos no início deste texto.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Masculino de primeira-dama

Quando um homem é eleito prefeito, sua mulher se torna a primeira-dama da cidade. A mulher do governador torna-se a primeira-dama do Estado, e a do presidente, primeira-dama da nação. Mas como deveríamos chamar o marido de uma mulher que tenha sido eleita para um desses cargos?

Para responder a essa pergunta, precisamos descobrir o masculino de "primeira-dama". Basta pegarmos o masculino de "dama", que é "cavalheiro", e formar o substantivo composto "primeiro-cavalheiro". Essa construção pode parecer estranha, mas ela é correta:
 
primeira-dama
primeiro-cavalheiro
 

Pronomes de Tratamento

Os pronomes de tratamento são usados normalmente em situações de cerimônia: Vossa Excelência, Vossa Senhoria, Vossa Alteza etc.
 
Quando o presidente fala em cadeia nacional, o locutor diz "Vamos ouvir a palavra do Excelentíssimo Senhor Presidente da República...".
 
O presidente é Excelência. Usa-se esse pronome de tratamento para todas as autoridades constituídas, do vereador ao presidente. É oportuno aqui tocar numa dúvida comum em relação aos pronomes de tratamento: quando usar "Vossa" e "Sua"? Ao falarmos diretamente com a pessoa, devemos usar "Vossa"; quando estivermos falando da pessoa, usaremos "Sua".
 
Aproveitando o exemplo acima: o locutor da Agência Nacional anunciaria aos brasileiros "Sua Excelência, o Presidente da República ...". No caso, o locutor estaria falando do Presidente. Se estivesse falando com o presidente, o correto seria " Vossa Excelência...".
 
Outra confusão corrente é quanto ao uso do possessivo. Qual das duas formas a seguir seria correta:
Vossa Senhoria deve expor seu projeto ou Vossa Senhoria deve expor vosso projeto?
 
Vossa Senhoria é pronome de tratamento e pertence sempre à 3ª pessoa. "Vosso" seria correto se estivesse combinado a "vós".
 
Ex: Vós deveis apresentar vosso projeto.
 
Há uma dica para facilitar a compreensão. Pense na palavra "você", que também é pronome de tratamento da 3ª pessoa. Como você diria:
Você deve expor seu pensamento ou Você deve expor vosso pensamento?
A alternativa correta é a primeira. Se "Vossa Senhoria" ou "Vossa Excelência" são de 3ª pessoa, usamos "seu" projeto ou "seu" pensamento. Caso você encontrasse o Presidente da República, perguntaria a ele: "Vossa Excelência recebeu a carta que lhe enviei" ou "Vossa Excelência recebeu a carta que vos enviei"?
 
O correto seria "a carta que lhe enviei". Eu enviei ao Senhor, a Vossa Excelência, a você e, portanto, "lhe enviei".
 
Os pronomes de tratamento sempre estão relacionados à 3ª pessoa.

Vigir ou Viger?

A lei estará em vigência no próximo mês. Portanto, ela vai vigir ou vai viger?

A palavra viger, que é a forma correta, faz parte do chamado jargão jurídico pouco usada no dia-a-dia das pessoas.
 
Viger = estar em vigência, entrar em vigor, vigorar.
 
Quando a lei vige, ela está em vigor. O correto é viger e não vigir.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Diferenças semânticas entre lesar e lesionar

Um aspecto relevante tende a sobressair ao nos dispormos a falar sobre ambas as formas verbais: lesionar e lesar. O fato de os pressupostos ortográficos se encontrarem intimamente relacionados à semântica, ou seja, a ciência que se ocupa do estudo do significado que as palavras apresentam.

Diante dessa realidade linguística, digamos assim, lesionar e lesar, por apresentarem algumas semelhanças gráficas e sonoras, costumam ser alvo de alguns questionamentos, tropeços e por que não dizer “desvios” cometidos por aí.
 
Dessa forma, cabe ressaltar que o dicionário Houaiss as registram como sinônimas, cuja acepção semântica se refere a “causar lesão física”. Nesse sentido, caso a intenção do emissor seja dizer que alguém se encontra ferido, contundido, tanto podemos afirmar que ele está LESADO como LESIONADO.
 
No entanto, cabe ressaltar acerca de outro detalhe, também relevante, e que se aplica somente ao verbo lesar: o fato de ele apresentar outro sentido, revelado pelo ato de violar o direito de alguém, prejudicar moralmente, ofender. Constatemos, pois, um exemplo:
Não se sinta lesado, por isso, procure seus direitos.
 
Em face das elucidações aqui firmadas, recomenda-se que você que sempre opte por utilizar o verbo “lesionar”, caso o sentido se refira à lesão física.

A letra H – Casos nos quais a empregamos

Sabe-se que todos os fatos inerentes aos estudos linguísticos se perfazem de características próprias, e quando se trata de enfatizarmos as questões relacionadas à ortografia, a situação não é diferente. Dessa forma, ao nos dispormos a conhecer os traços que demarcam a letra em questão, logo o que nos vem à mente é que ela é destituída de valor fonético. Constatação esta perfeitamente plausível, pois tanto no início quanto no final, tal aspecto se torna perfeitamente evidenciado.

Mas isso não quer dizer que o “h” não esteja relacionado a circunstâncias específicas no que se refere ao uso. Pelo contrário, pois semelhantemente a tantas outras letras com as quais já estabelecemos familiaridade, ele também se deve a condições predeterminadas, tais como:


No início ou final de algumas interjeições.Ah! Ih! Heim! Hum!...

No início de determinadas palavras, em decorrência de questões etimológicas:
hoje (palavra de origem latina, caracterizada por hodie).

horizonte (palavra de origem grega relativa a horizon).

hesitar e hilário e suas respectivas variantes, entre outras.

Na formação de alguns dígrafos, representados por ch, lh, nh.cachorro – palhaço – milho – passarinho...* No substantivo próprio representado por Bahia, em decorrência da secular tradição. 

 Todavia, o adjetivo pátrio que a ela corresponde não se grafa com o h – baiano.


No início de algumas palavras compostas, tais como: Hiper – elevado, maior.hiper-requintado – hiper-resistente...

Hidro – cujo significado se refere à água. hidroginástica – hidromassagem...

 Hipno – relacionado ao sono. hipnotizar – hipnose...

Hexa – relação com o número seis. hexágono – hexacampeão...

Hepta – relação com o número sete. heptágono – heptassílabo...

Hepato – relacionado ao fígado.hepático - hepatite...

Homo – relativo a igual, do mesmo gênero. homofobia – aversão àqueles que se relacionam com pessoas do mesmo sexo. Hipo – baixo, menor.

hipoglicemia – hipotermia... Hetero – referente a algo contrário, oposto. heterossexual (alguém que se relaciona com pessoas do sexo oposto).